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04/10/2013

Educação inclusiva - deficiencia auditiva

http://ppedaggogia.blogspot.com.br/

  Vou iniciar escrevendo que você deve permitir que o aluno com deficiência auditiva veja seu rosto de frente. Fique em ambientes claros. Não cubra a boca com as mãos. A leitura orofacial representa um recurso importantissimo de comunicação com o deficiente auditivo. Matigar chiclete, comer, colocar objetos na boca, assim como outras atitudes que prejudiquem a visualização do rosto (barba, bigode, oculos de sol) podem comprometer o entendimento das informações e prejudicar a aprendizagem. Use expressões faciais ricas e entonações que correspondam as açoes, para que as mensagens não se tornem confusas. Use gestos naturais com as mãos. Eles não substituem a linguagem, mas como a comunicação envolve movimentos do corpo, mímica, expressão facial, esses recursos podem ser utilizados como apoio para que a comunicação se estabeleça. É preciso que os professores estejam atentos e entendam as atitudes de comunicação do aluno. Esta medida é imprescindivel, especialmente pra professores que atuam com a Educação Infantil. Lembrando que antes das primeiras palavras, inúmeros comportamentos comunicativos já estão presentes e devem ser respondidos efetivamente, de modo a encorajar a criança em suas tentativas de comunicação. Quando se tenta entender uma criança, ela percebe que, ao se comunicar, alguma coisa acontece. As respostas as tentativas de comunicação podem ser dadas por meio de um sorriso, palavras, gestos com a cabeça. Independente da modalidade, sempre responda a sua comunicação. Enfatize imitações. Geralmente, crianças gostam de fazer imitações. Portanto, incentive a imitação de sons de animais, meios de transporte, eletrodomésticos etc. Use repetições. A criança deve ouvir a mesma palavra, várias vezes, em diferentes situações, pra entende-las. Não se esqueça de que as aprendizagens, em geral, são adquiridas no cotidiano. Logo comunique-se por meio de um contexto significativo, que permitirá a generalização das atividades naturalmente. Principalmente com crianças, não use diminutivos ou fala enfatizada. Os diminutivos tornam as palavras mais extensas e faz com que todas tenham a mesma terminação, dificultando o entendimento das mensagens e aquisição do vocabulário. Crie pausas com expectativa pra encorajar sua resposta. O silencio também é comunicação. Espero que goste deste texto que nos fala sobre a educação especial, dos surdos, na educação inclusiva, onde são usadas estratégia comunicativas. Um professor deve ter conhecimento de como e o que falar. Em contrapartida, para os alunos que se comunicam por Libras, deverá contar com a ajuda do intérprete, além de ser recomendável, tam´bem, que procure ampliar seus conhecimentos sobre essa língua, sobre a função do interprete em sala de aula, além de buscar conhecimentos sobre as estratégias educacionais e de comunicação apropriadas para cada aluno. Sugerimos Bevilacqua e Formigoni (2000) como fonte de leitura e que citamos agora.

 Fonte: Processos interativos com a pessoa surda (UNIUBE)

Arq.

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