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02/02/2013

Resenha do livro A criança e o número

KAMII, Constance. 1987. A criança e o número: implicações educacionais da teoria de Piaget por atuação. Campinas: 6º ed..Papirus; 124p.
Natural de Genebra (Suíça). Filha de pais japoneses viveu no Japão até os 18 anos, transferindo-se depois para os Estados Unidos, onde em 1955 bacharelou-se em Sociologia no Pomona College. Na Universidade de Michigan terminou o mestrado de Educação em 1957 e doutorou-se em Educação e Psicologia na mesma universidade em 1965.
Aluna e colaboradora de Jean Piaget fez diversos cursos de pós-doutoramento nas universidades de Genebra e de Michigan, ligados à Epistemologia Genética e a outras áreas educacionais relacionadas à teoria piagetiana e de outros pesquisadores. Autora de diversos trabalhos editados na Europa, Estados Unidos e Japão, a autora está atualmente desenvolvendo suas pesquisas na Escola de Educação do Alabama-USA.
O livro consta de quatro capítulos, onde descreve a relação da criança com o número, e um apêndice que trata sobre a autonomia da criança e como trabalhá-la de forma positiva na educação.
A introdução cita de quando os professores ouvem falar sobre a não-conservação de números, refletem sobre o significado de se ensinar o número na sala de aula. Aplicando a teoria de Piaget, o professor pode utilizá-la discutindo sobre quatro aspectos:
a natureza do número; objetivos para o ensino do número; princípios de ensino; situações problemas que o educador pode usar para a aprendizagem do número. Apresenta-se uma pequena revisão sobre a conservação de número, onde o material usado são 20 fichas vermelhas e 20 azuis.
1º etapa – Igualdade – a pessoa que realiza a experiência pede para que a criança coloque fichas vermelhas na mesma quantidade de fichas azuis (já dispostas à frente da criança);
2º – Conservação – a pessoa muda à colocação das fichas (separando ou juntando-as), diante da criança e pergunta se ainda há o mesmo número de fichas e como ela sabe;
3º – Contra Argumentação – se a criança acerta a resposta, argumenta-se que uma outra disse que havia mais fichas na fileira mais comprida e pergunta quem está certa, caso a criança dê uma reposta errada, deve lembrá-la que foram colocadas às mesmas quantidades de fichas e nenhuma foi retirada das fileiras;
4º – Quotidade – o experimentador pede para que a criança conte as fichas azuis e esconde as vermelhas. Perguntam-se quantas vermelhas a criança acha que existem, se pode adivinhar sem contá-las e como sabe qual é o resultado.
Crianças no nível I não conseguem fazer um conjunto com o mesmo número, vão colocando as fichas até que acabem ou colocam-nas sem contar, apenas respeitam os limites da outra fileira. Já no nível II, a criança já é capaz de fazer 2 conjuntos com o mesmo número de fichas, mas não conseguem conservar a igualdade. E as crianças do nível III, respondem corretamente todas as questões e não se confundem com as contra-argumentações.
Entre o nível II e o III, há um nível intermediário; as crianças neste nível dão respostas certas a uma das perguntas, mas não sabem justificá-las corretamente. Quando os professores concluem que a criança já chegou ao nível, pensam que já está na hora de levá-las ao nível posterior. “O número é construído por cada criança a partir de todos os tipos de relações que ela cria entre os objetos” (p. 13).        Super interessante este livro, fala sobre a matematica e a criança, como se da a sua aprendizagem, muito bom mesmo, recomendo, espero que gostem do post, recomendo.                                         http://ppedaggogia.blogspot.com.br/


Fonte e creditos: www.pedagogiaaopedaletra.com.br/




Arq.

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