01/01/2015 - 22h36 - Atualizado em 02/01/2015 - 10h01
Autor: Beatriz Marcarini | donaencrenca@redegazeta.com.br
Autor: Beatriz Marcarini | donaencrenca@redegazeta.com.br
A paciente é da religião testemunha de Jeová, cujos membros não aceitam receber sangue em transfusões
A Justiça autorizou a maternidade Pró-Matre a usar força policial para realizar a transfusão de sangue em uma paciente internada, que é da denominação religiosa Testemunha de Jeová, cujos membros não aceitam receber sangue em transfusões.
A maternidade procurou o respaldo judicial na última terça-feira, quando o quadro clínico da mulher piorou após o parto realizado na última segunda. A paciente se recusou a receber a transfusão.
Segundo o diretor técnico da Pró-Matre e um dos médicos responsáveis pelo caso, Helcio Menezes Couto, a paciente internou para ter filho na última segunda-feira e tinha um quadro de anemia antes mesmo da internação. Com o parto, a situação se agravou levando a paciente ao risco de morte.
“Com a perda de sangue causada pelo parto, a paciente começa a ter falhas no cérebro e os órgãos podem parar a qualquer momento”, explicou o médico.
Os médicos reuniram laudos e atestados para instruir o pedido judicial e convencer o judiciário a autorizar o procedimento. Segundo Couto, em seus 37 anos de profissão, esta é a primeira vez que ele se depara com um caso assim.
“Procuramos a Justiça porque somos a favor da vida. Eu não aprendi a deixar ninguém morrer. Eu aprendi a lutar pela vida”, afirmou o médico.
A decisão da juíza Raquel de Almeida Valinho determina que a paciente passe pela transfusão de sangue e autoriza, também, “o auxílio de força policial, se necessário”.
A GAZETA entrou em contato com a paciente que preferiu não falar com a equipe de reportagem, alegando estar muito fraca.
A família dela também foi procurada e preferiu não comentar o caso. Mas a equipe médica afirma que eles também são contra ao procedimento médico.
Contudo, na decisão da Justiça, a paciente deixa claro que aceita os riscos da não realização do procedimento.
Por conta do estado de saúde da paciente, que é considerado grave pelos médicos, o bebê de pouco mais de quatro dias não está sendo amamentado pelo mãe. Mesmo assim a criança passa bem.
A maternidade procurou o respaldo judicial na última terça-feira, quando o quadro clínico da mulher piorou após o parto realizado na última segunda. A paciente se recusou a receber a transfusão.
Segundo o diretor técnico da Pró-Matre e um dos médicos responsáveis pelo caso, Helcio Menezes Couto, a paciente internou para ter filho na última segunda-feira e tinha um quadro de anemia antes mesmo da internação. Com o parto, a situação se agravou levando a paciente ao risco de morte.
“Com a perda de sangue causada pelo parto, a paciente começa a ter falhas no cérebro e os órgãos podem parar a qualquer momento”, explicou o médico.
Os médicos reuniram laudos e atestados para instruir o pedido judicial e convencer o judiciário a autorizar o procedimento. Segundo Couto, em seus 37 anos de profissão, esta é a primeira vez que ele se depara com um caso assim.
“Procuramos a Justiça porque somos a favor da vida. Eu não aprendi a deixar ninguém morrer. Eu aprendi a lutar pela vida”, afirmou o médico.
A decisão da juíza Raquel de Almeida Valinho determina que a paciente passe pela transfusão de sangue e autoriza, também, “o auxílio de força policial, se necessário”.
A família dela também foi procurada e preferiu não comentar o caso. Mas a equipe médica afirma que eles também são contra ao procedimento médico.
Contudo, na decisão da Justiça, a paciente deixa claro que aceita os riscos da não realização do procedimento.
Por conta do estado de saúde da paciente, que é considerado grave pelos médicos, o bebê de pouco mais de quatro dias não está sendo amamentado pelo mãe. Mesmo assim a criança passa bem.
Notas: Sinceramente eu fico do lado da justiça, porque respeito a todos, mas radicalismo já é demais, eu sou pela vida em primeiro lugar sempre, se a anemia for grande só transfusão mesmo. E você caro leitor e amigo, seguidores do meu blog ou que ainda me seguirão, o que tem a dizer a respeito deste assunto? Gostaria realmente de saber sua opinião, grande abraço, e até mais.
http://ppedaggogia.blogspot.com.br/